A simplicidade é complicada. Mais até que fazer uma música cheia de acordes, com muitas notas, muitos ritmos complicados. Fazer uma música simples, directa, e principalmente, boa, é muito complicado.
David Tibet, um músico obscuro, prima por composições simples, baseadas principalmente na beleza intrínseca de certas harmonias, de certas melodias. E embora pessoalmente não conheça muita coisa do seu vasto reportório, o pouco que conheço é simplesmente divinal. E no meio desse pouco que conheço, há uma música que prima pela diferença. Simples, muito simples, um baixo e duas guitarras. sempre a mesma nota, sempre o mesmo acorde, sempre o mesmo ritmo, atacado sempre no tempo certo. Uma das guitarras deriva por paisagens sujas ao melhor estilo de rock alternativo e sujo, mas isso é irrelevante. A música é sempre aquele ritmo industrial, e a letra, a voz, numa pungente e pujante interpretação. Intenso, poderoso, hipnótico. Capaz de nos esmagar... Brilhante!!!
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