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1349

Biografia

Estávamos no ano de 1994, e uma banda surge com o nome de Hofdingi Myrkra na qual faziam parte dois membros que iriam formar futuramente os 1349; esses membros eram Ravn, que assumia a bateria e vocais; e Seidemann que tocava Baixo e Guitarra. Ravn tocava também na banda Alvheim com Balfori e Tjalve. Em 1997 dando-se o fim de “Alvheim” forma-se a banda 1349 com Ravn nos vocais e bateria; Balfori e Tjalve na guitarra e Seidemann no Baixo.
Já no ano de 1998 a banda tinha gravado algumas músicas, mas nunca tinha lançado nenhum demo, e por convergências musicais Balfori decide sair dos 1349, deixando um lugar vazio na banda. Verão do ano de 1999, e a banda finalmente após gravações em estúdio lança o seu primeiro promo “Chaos Preferred” com Tjalve a assumir as duas guitarras, este álbum tem uma sonoridade bem rápida e obscura lembrando o old school, mas não recebe a fama nem impacto que merece visto que não têm nenhuma gravadora a apoiar.
Os 1349 necessitavam de um guitarrista e ainda no mesmo ano procuram até que encontram Archaon em Setembro do mesmo ano, que trás grande técnica e velocidade à banda, devido às suas grandes aptidões. A banda começa também a escrever novas músicas, e convida Frost para tocar a bateria que fica impressionado com os esboços do futuro projecto e aceita no ano de 2001 a proposta; deste modo Ravn fica mais liberto dedicando-se assim somente aos vocais e a parte da bateria adquire também um ritmo muito mais rápido e destruidor. Com todas estas evoluções na banda os 1349 ficam com uma sonoridade mais matura, extrema, pesada e rápida.
A “Holycaust Records” oferece um contrato à banda e os 1349 vêm o seu primeiro demo “Chaos Preferred” lançado e ficam deste modo com possibilidades de gravar o seu projecto, que é lançado sobre o formato de EP com o nome “1349”. Apesar do facto de que o álbum não atingiu grandes níveis de reconhecimento a banda ainda assim toca como banda de suporte em concertos dos “Gorgoroth” e mais tarde “Cadaver Inc.”; tocando também no festival “Hole in the Sky” em Bergen.
No final do ano de 2002 a banda começa a gravar o seu ambicioso projecto e já em 2003 é lançado o grande “Liberation” com a gravadora “Candlelight Records”. Este é ainda o primeiro álbum completo da banda e já apresenta grande impacto em todo o público, o álbum apresenta uma sonoridade muito rápida e old school, um som bem inteligente que provocou grandes ecos no underground black metal, foi uma “liberação” bem estrondosa. No momento os 1349 é uma das únicas bandas a seguir o caminho “correcto” e bem conseguido do mundo underground black metal.  
  

escrito por: Abyss

Moonspell

Biografia

A Banda de Fernando Ribeiro Forma-se a meio do ano de 1989 sobre o nome de “Morbid God” em Lisboa com Ares no baixo e mais dois membros não definidos. A ideia era a de fazer uma sonorização black metal com letras poéticas e macabras o que daria no futuro uma imagem de banda mais “inteligente”, “poética” e “reflectida”.
No começo a banda nunca extraía nada de concreto dos ensaios, mas entre vários ensaios surge uma música chamada “The Fever”, a primeira música a que os Moonspell deram um nome concreto. Já tinha passado um ano e a banda não ia lá muito bem, expulsaram o guitarrista e é ai que entra “Mantus”. Pelos vistos foi uma atitude sensata pois passados uns tempos trabalhosos a banda finalmente lançou o seu primeiro Demo em 1992; esse era “Serpent Angel” que continha somente uma música com o mesmo nome, neste demo conseguimos já extrair o som bem pesado e muito bem trabalhado que a banda fazia. Este Demo teve um grande impacto no underground português, e apesar de todas as ofertas feitas aos Moonspell eles decidiram-se por esperar e fazer mais um demo para ter algo mais concreto. Ainda em 1992 ocorreram várias mudanças na banda, entre elas a entrada de um novo guitarrista, Mike; a expulsão do baterista e a troca de nome para “Moonspell”. Agora a banda esforça-se ainda mais para gravar um demo e eis que “Anno Satanae” surge em 1993 depois do single “Goat on Fire”; o impacto foi tão explosivo que o demo é considerado agora um clássico da cena underground. Finalmente a banda tinha ofertas vindas de fora do país, nomeadamente uma oferta vinda de França que ofereceu a hipótese de gravar um mini-cd, a banda aceita e grava o EP “Under the Moonspell” em 1994, já com a presença de um teclista (Pedro Paixão). Agora a banda apresenta um som mais gutural, com influências árabes e portuguesas. O forte impacto do EP no público fez com que a “Century Media” se interessasse na banda oferecendo-lhe um contrato que a banda não recusou. Agora a banda começa a tocar ao vivo a sério, e desloca-se para a Alemanha para gravar o seu próximo álbum com Waldemar Sorytchta. O álbum em questão é lançado em 1995 e tem o nome de “Wolfheart”; este álbum passa todas as expectativas, é aqui que a banda muda drasticamente de som. A banda lança-se para a tournée de Morbid Angel em 1995 com um novo guitarrista (Ricardo), tocando pela primeira vez em sítios como Espanha, Alemanha e França, dando a conhecer os clássicos do Wolfheart que fez com que o álbum vendesse 50,000 cópias e tivesse também um lançamento em formato digipack. Finalmente a banda tinha uma vasta horda de fãs por toda a Europa.
A banda volta para Alemanha para gravar o seu segundo álbum, “Irreligious”; lançado em 1996 apresenta agora uma sonoridade muito mais gótica do que o Wolfheart. A banda lança o seu primeiro clipe, “Opium” e tem um grande impacto ao vivo. Agora é que se notava realmente o impacto da banda no estrangeiro, tendo o seu novo álbum no top 50 da Alemanha durante 8 semanas, entrando também mais tarde nos tops de Itália, Áustria entre outros países. O álbum vendeu também 10,000 cópias em Portugal e a banda foi votada pelo VIVA como banda revelação de 1996. Passados uns tempos de paragem, de pequenos confrontos e de uma troca de baixista (Sérgio C.) a banda grava o seu segundo EP, “Second Skin” em 1997 e grava também o segundo clipe da música “Second Skin”; grava o terceiro álbum, “Sin Pecado”, lançado em 1998 com uma sonoridade um pouco mais diferente. Passado mais um ano de concertos (entre eles muitos festivais e a primeira tournée americana) e trabalho a banda remete-se para um período de descanso, e lança mais um álbum, o que demonstra a alta rotatividade e grande apreciação pela parte do público.com um novo produtor (Andy Relly) e com uma nova temática, baseada na teoria de caos e fraco equilibro do “Efeito Borboleta”, Butterfly FX é lançado em 1998 juntamente com o clipe da música com o mesmo nome. Com o lançamento do álbum a banda faz a sua primeira tournée no norte da América, abrindo para a banda In Flames e tendo também uma grande recepção por parte do público. Pela primeira vez os Moonspell não lançam um trabalho no ano seguinte do lançamento do trabalho anterior, mas passado 2 anos do lançamento de Butterfly FX sai para as lojas o Darkness and Hope em 2001 juntamente com o clipe da música “Nocturna”; produzido por Hiili Hilesmaa na Finlândia; agora a banda apresenta uma imagem muito mais obscura, também nos é oferecido um digipack com um poster e duas músicas bónus: uma cover de “Senhores da Guerra” de Madre deus e outra cover de “Mr. Crowley” de Ozzy Ousborne. Mais 2 anos de trabalho e concertos e eis que nos surge um novo trabalho acompanhado com um livro de José Luís Peixoto, esse é “The Antidote” lançado em Outubro de 2003 agora com um novo baixista (João Pedro, que gravou o álbum), com uma ideia muito mais inteligente, um trabalho novo e diferente. É também lançado um novo clipe da banda da música “Antidote”. João Pedro sai dos Moonspell e entra por um curto espaço de tempo Niclas Etelävuori dos Amorphis; este por falta de disponibilidade sai também sendo trocado por Jaco Pastorius da orquestra metropolitana.
Moonspell será sempre uma banda bem vista pelo público, sendo neste momento a banda de metal mais internacionalizada de Portugal e uma das melhores bandas de Gótico de todo o mundo; uma das poucas que teve hipótese de ter importância fora de Portugal.

escrito por: Abyss

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